Meu nome é Alexandre, Tenho 46 anos, sou graduado em Economia e pós-graduado em Finanças e Ciência de Dados pela Fundação Getulio Vargas. Também sigo estudando de forma contínua, explorando áreas como Engenharia de Inteligência Artificial, e tecnologias emergentes.
Atuo há mais de 16 anos em um grande banco, uma experiência que me exigiu muito — mental e intelectualmente — mas que também me deu uma bagagem valiosa. Trabalhar em banco é como viver um MBA prático em resiliência, resolução de problemas e agilidade multidisciplinar. Lá, um cientista de dados não pode ser apenas analista: ele precisa entender de programação, modelagem de algoritmos, desenvolvimento de software, mercado financeiro e, cada vez mais, inteligência artificial.
A profissão de cientista de dados, inclusive, é uma das mais versáteis e estratégicas do mundo moderno. Alguns políticos no Brasil já mencionaram que ela deveria ser considerada uma profissão de Estado — isso mesmo, reconhecida na Constituição, assim como médico ou professor. Ainda é uma proposta em discussão, mas mostra a relevância crescente dessa área.
Um cientista de dados é um algoritmo vivo: pensa em soluções, refina hipóteses, testa caminhos e aprende com erros. E o mais importante: nunca para de estudar. Não importa quantos cursos você já fez — você nunca vai saber tudo. A área é dinâmica, desafiadora e exige leitura, prática e atualização constantes. Se você não gosta de estudar, talvez essa não seja sua praia. Mas, se você é curioso e inquieto, está no lugar certo.
Se você está começando agora e ainda não tem experiência, não desanime. O Brasil tem um déficit enorme de profissionais de tecnologia. O mercado quer ver o que você sabe fazer, não onde estudou ou qual nota tirou. O que conta é a prática, a criatividade e a capacidade de trabalhar em equipe, com a mente aberta para aprender sempre.
Eu sou um verdadeiro devorador de livros, inclusive em outros idiomas. Gosto de ler à noite, marcando os pontos mais importantes com minha luminária acesa, e depois coloco tudo em prática. Costumo dizer que meu maior laboratório é a minha curiosidade. Quando encontro algo novo, investigo, testo e converso com outras pessoas da área. Afinal, ninguém sabe tudo — e é nesse compartilhamento que nascem as grandes ideias.
O mundo hoje é conectado. Mesmo países que antes protegiam suas tecnologias agora estão abrindo portas para talentos de fora. As maiores empresas do mundo, como Microsoft, OpenAI e outras Big Techs, oferecem cursos gratuitos em parceria com instituições brasileiras, buscando talentos e promovendo conhecimento. E claro embora eu ainda seja empregado, mas o que gosto de fazer mesmo é empreender, e isso pode ser em qualquer área.
My name is Alexandre, I’m 46 years old, and I hold a degree in Economics with postgraduate studies in Finance and Data Science from Fundação Getulio Vargas. I am a lifelong learner, continuously exploring areas such as Artificial Intelligence Engineering, Cybersecurity, and emerging technologies.
I’ve been working for over 16 years at a major bank — a journey that has demanded a lot from me mentally and intellectually, but has also given me a solid foundation. Working in a bank is like living a real-world MBA in resilience, problem-solving, and multidisciplinary agility. There, a data scientist can’t just be an analyst — they must understand programming, algorithm modeling, software development, financial markets, and increasingly, artificial intelligence.
In fact, data science is one of the most versatile and strategic professions in the modern world. Some Brazilian policymakers have even proposed that it should be recognized as a State profession — yes, included in the Constitution, just like doctors and teachers. While still under discussion, it shows how critical this field is becoming.
A data scientist is a living algorithm: constantly thinking of solutions, refining hypotheses, testing paths, and learning from mistakes. And most importantly — never stops studying. It doesn’t matter how many courses you’ve taken; you will never know everything. This field is dynamic, challenging, and demands continuous reading, practice, and learning. If you don’t enjoy studying, this may not be for you. But if you’re curious and restless, you’re in the right place.
If you’re just starting out and lack experience, don’t be discouraged. Brazil has a huge shortage of tech professionals. The market wants to see what you can do — not where you studied or what grades you got. What matters is your hands-on skills, creativity, and your ability to work collaboratively with an open and growth-oriented mindset.
I’m an avid reader — even in other languages. I like reading at night, highlighting the key ideas under the glow of a lamp, and later putting them into practice. I often say that my greatest lab is my curiosity. When I discover something new, I investigate, experiment, and talk to others in the field. After all, no one knows everything — and it’s through sharing that great ideas are born.
Today’s world is deeply connected. Even countries that once protected their technologies are now opening doors to outside talent. The biggest companies in the world — Microsoft, OpenAI, and other Big Techs — are offering free courses in partnership with Brazilian institutions, seeking out talent and sharing knowledge. And although I’m still employed, what I truly enjoy is entrepreneurship — and that can happen in any field.